sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aprendizagem por Projetos



De que maneira as mídias interativas podem ajudar na aprendizagem do aluno? Qual é o papel do professor nesta “era da conetividade”? Essas são algumas das questões investigadas pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Léa da Cruz Fagundes, coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC).

O Laboratório de Estudos Cognitivos é um centro de pesquisa que, desde 1979, pesquisa os processos cognitivos dos estudantes em situações de aprendizagem que fazem uso de interações com o computador. O objetivo do LEC é a busca de alternativas educativas para que os alunos superem as dificuldades no processo de construção de conhecimento.

Para a pedagoga e psicóloga, Léa Fagundes, não adianta o governo apenas colocar os computadores na escola. Essa medida é insuficiente para a melhora da aprendizagem. “É preciso também uma tentativa de mudar o currículo da escola e de priorizar o conceito de aprendizagem”.

A professora critica a prática de utilizar o computador somente para exemplificar o conteúdo curricular dentro de uma aula tradicional. Neste caso, os sites funcionariam como uma extensão ao livro didático. “Isso inclui os jovens na cultura digital?”, questiona.

Estimular a pesquisa é um dos caminhos apontados por Léa para a melhora da aprendizagem. “As crianças estão sempre explorando, investigando, desde o momento que nascem. Estamos sempre aprendendo. O homem é um pesquisador nato”.

Por esse motivo, a professora defende a aprendizagem por projetos apoiada em mídias interativas. Dentro dessa concepção pedagógica, cabe ao professor ser um orientador de projetos de pesquisas dos alunos. Os estudantes devem escolher um tema para investigação de acordo com seu desejo.

“O computador pode dar acesso ao que é distante e invisível para os alunos”, afirma. É ainda a ferramenta para a busca e sistematização de dados. Na metodologia desenvolvida pela professora, os alunos também podem aprender a publicar suas notícias na rede e interagir com outras comunidades de estudantes.

Aplicação da metodologia

O LEC está conduzindo uma experiência piloto de aplicação dessa metodologia na Escola Estadual Ensino Fundamental Luciana Abreu, localizada em Porto Alegre (RS).

Nesta instituição, alunos do Ensino Fundamental I foram divididos em grupos de 12 pessoas. Cada grupo desenvolve um projeto em turno-trabalho de 4 horas de maneira interdisciplinar. Para ajudar nas investigações, cada estudante recebeu um laptop XO por meio do projeto Um Computador por Aluno, promovido pelo governo federal.

Há alunos que pesquisam, por exemplo, o câncer de mama, pois tiveram casos na família. Outros retiram seu objeto de estudo dos telejornais. Os problemas para investigação são sempre relacionados às questões do dia-a-dia das crianças.

Os estudantes têm ainda contato com ambientes virtuais, desenvolvidos pelos pesquisadores do LEC. A interação das crianças nas redes sociais colabora no aprendizado da leitura e da escrita de aprendizes com dificuldades nestas competências.

Segundo Léa, a experiência tem sido bastante positiva, mostrando como o uso de computadores aliados a novas práticas pedagógicas resultam em construção de conhecimento.

Selecionamos o vídeo abaixo para ilustrar nossa postagem.



Fonte: http://e-educador.com.br

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Projeto Um Computador por Aluno

O UCA é um projeto desenvolvido por acadêmicos do Laboratório de Mídia do Massachusetts Institute of Technology (MIT), com objetivo de promover educação moderna com baixo custo em locais remotos. O projeto, também conhecido como Computador de US$100( hoje ultrapassa este valor), foi apresentado em Davos, na Suíça, em janeiro de 2005, na reunião do Fórum Econômico Mundial.
Os países que participam da primeira etapa do projeto são Brasil, Uruguai, Argentina, Nigéria, Líbia e Tailândia.
No âmbito brasileiro, a iniciativa envolve sete ministérios, um grupo de trabalho da Presidência da República e três centros de pesquisa contratados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), dentre os quais a RNP. O projeto-piloto, que terá a duração do ano letivo, vai levar esses equipamentos para estudantes e professores do ensino básico da rede pública. A iniciativa será implementada em dez escolas dos estados do Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.
Serão distribuídos três modelos de laptop para avaliação de performance, todos com plataforma Linux. Eles dispõem de um processador de 500 MHz e 128 MB de DRAM,com 512 de MB de memória flash, não apresentando disco rígido, apenas quatro portas USB. Segundo seus criadores, ele tem uso abrangente, mas sua capacidade de armazenamento de dados é limitada.
O Telecentro Comunitário de Arroio dos Ratos está acompanhando as notícias relacionadas ao projeto que ainda está na fase experimental. O tema foi abordado no noticiário do “Jornal da Globo”.
Fonte:http://www.futuroprofessor.com.br



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

As idéias do filósofo Pierre Lévy

Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades).
Para Lévy, a humanidade tenderá a se organizar cada vez menos em padrões formais e hierárquicos e a valorizar mais o aprendizado cooperativo e a inteligência coletiva como nova forma de organização. Nesse sentido, a Internet tem papel fundamental como palco para essa democratização do saber, através de sua diversidade e pluralismo.
Assim, a Internet é a grande metrópole mundial, que reúne todas as outras, na qual o amplo acesso à informação resulta na democratização do saber e na conseqüente emancipação do ser humano.
Segundo o filósofo, o mundo de informações da rede mundial faz com que nos sintamos em uma espécie de segundo dilúvio, impossibilitados de abraçar o todo e definir o essencial. Por isso, é necessário que cada grupo ou indivíduo faça sua própria seleção, de modo a dar um sentido às informações (ou a esse dilúvio).

Suas principais obras são:
As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 1. ed. Lisboa: Instituto Piaget, 1992. 263 p.
As árvores de conhecimentos. São Paulo: Escuta, 1995. 188 p. (em co-autoria com Michel Authier)
O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996. 160 p.
A ideografia dinâmica: para uma imaginação artificial? Lisboa: Instituto Piaget, 1997. 226 p.
A ideografia dinâmica: rumo a uma imaginação artificial? São Paulo: Loyola, 1998. 228 p.
A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. São Paulo: ARTMED, 1998. 173 p.
Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p.
A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000. 212 p.
Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 212 p.
A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. 189 p.
Ciberdemocracia. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. 249 p.

O filósofo francês participou do programa “Roda Viva” em 2001 e comentou o dilúvio de informação em que as pessoas vivem hoje. A Internet e seus recursos são importantes mas é necessário selecionar aquilo que realmente pode nos acrescentar em termos de conhecimento. O Blog do Telecentro selecionou o clip abaixo para análise dos nossos seguidores.
Fontes: a) http://pt.wikipedia.org b) http://www.escolanet.com.br




terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Inteligências Múltiplas

A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner. Depois de muitos anos de pesquisas com a inteligência humana, o psicólogo concluiu que o cérebro do homem possui oito tipos de inteligência. Porém, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas. Isto explica porque um indivíduo é muito bom com cálculos matemáticos, porém não tem muita habilidade com expressão artística. De acordo com Gardner, são raríssimos os casos em que uma pessoa possui diversas inteligências desenvolvidas. Podemos citar Leonardo da Vinci como um destes casos raros de genialidade. Ele foi um excelente pintor, botânico, matemático, anatomista e inventor. Por outro lado, o psicólogo afirma que são raros também os casos em que uma pessoa não possui nenhuma inteligência.
Gardner ainda afirma que estas inteligências apresentam-se de duas formas. Algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou seja, a genética contribui. Porém, as experiências vividas também contribuem para o desenvolvimento de determinadas inteligências.

Os estímulos e o ambiente social são importantes no desenvolvimento de determinadas inteligências. Se uma pessoa, por exemplo, nasce com uma inteligência musical, porém as condições ambientais (escola, família, região onde mora) não oferecem estímulos para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.

As inteligências são:

· Lógica – voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números. Costumam fazer contas de cabeça rapidamente.

· Lingüística – capacidade elevada de utilizar a língua para comunicação e expressão. Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas.

· Corporal – grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. Um campeão de ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta inteligência bem desenvolvida.

· Naturalista – voltada para a análise e compreensão dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos).

· Intrapessoal – pessoas com esta inteligência possuem a capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes de melhorar a vida com base nestes conhecimentos.

· Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.

· Espacial – habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Um jogador de futebol habilidoso possui esta inteligência, pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da bola.

· Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais.
Fonte: http://www.suapesquisa.com


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Robótica na Educação

Os sistemas robotizados fazem parte de nossa sociedade já há bastante tempo. Temos elevadores que, com simples toque de um botão, nos levam ao andar desejado, param e abre-se a porta, tudo automaticamente. Sacamos dinheiro, efetuamos depósitos e pagamentos em caixas eletrônicos, sem interagir com um humano. O portão da garagem pode ser acionado de longe, ainda dentro do veículo. Na industria, a precisão dos robôs é indispensável. Na medicina, vidas são salvas graças ao avanço tecnológico. E, de simples mecanismos a sofisticados robôs, como os de pesquisa submarina ou interplanetária, vê-se uma abrangência muito grande da tecnologia.
Em qualquer cidade se faz necessário a interação homem x máquina e, cada vez mais, a população ativa se locupleta em suas atividades diárias com mecanismos que a levam, no mínimo, a pensar sobre a evolução tecnológica a que estamos inseridos. Saído da ficção científica, os robôs são hoje realidades fantásticas desenvolvidas pelo homem a serviço do homem. Máquinas programadas para se adaptar ao ambiente e interagir com o meio, os robôs possibilitam ao homem a tranqüilidade de que poderão substituí-lo em tarefas consideradas perigosas ou inacessíveis a ele, ou até mesmo em rotinas que liberem a pessoa humana para atividades mais de lazer e convívio com a família, de criação e uso do intelecto que, por mais desenvolvido que se pense um robô, sabe-se que este nunca superará o homem, pelo simples fato de que o próprio homem desconhece as suas potencialidades e seus limites intelectuais. Entretanto, os meios de produção, são beneficiados com esta nova tecnologia que se expande e se aprimora a cada dia.
A robótica é considerada hoje a mola mestra de uma nova mutação dos meios de produção, isto devido a sua versatilidade, em oposição à automação fixa ou “hard”, atualmente dominante na indústria. Os robôs, graças ao seu sistema lógico ou informático, podem ser reprogramados e utilizados em uma grande variedade de tarefas. Mas, não é a reprogramação o fator mais importante na versatilidade desejada e sim a adaptação às variações no seu ambiente de trabalho, mediante um sistema adequado de percepção e tratamento de informação. (Ferreira, Edson de Paula, 1991, p.4)
Mas, poderá a robótica ser também um instrumento de uso em escola, como meio de desenvolvimento do intelecto? Ser usada como veículo de aprendizagem? Com que propósitos pode se desenvolver robôs, programá-los e analisá-los em um ambiente educacional? Segundo Saymour Papert, a escola está no contexto da sociedade e como tal, vive “ou deve viver” a mesma revolução tecnológica dos dias atuais.
A Robótica utilizada na educação,também conhecida como Robótica Pedagógica, é caracterizada por ambientes de aprendizagem onde o aluno pode montar e programar um robô ou sistema robotizado. Vai desde a simulação na tela do computador, como por exemplo, a implementação de um relógio digital ou contador que aparece na tela do computador e possui apenas sensores externos até meios físicos externos ao computador. Um robô inteligente com capacidade de decisão numa competição pode ser um projeto bastante estimulante ao aprendiz e é viável numa escola.
Para ser colocada em prática exige investimentos na aquisição dos kit LEGO ( módulos de plásticos, acompanhados de polias, engrenagens, leds, motores, sensores, etc), bem como na capacitação de professores para atuarem como facilitadores , com conhecimentos da linguagem de programação LOGO e dos referenciais pedagógicos construtivistas, apoiado na Epistemologia Genética.

Fonte:http://www.pgie.ufrgs.br

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NASA - História e Projetos

O dia 1º de outubro de 1958, quando ocorreu a abertura oficial da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), foi o início de uma rica história de conquistas cientificas e tecnológicas relacionadas à ciência espacial, às aplicações espaciais, à aeronáutica e ao vôo espacial humano. Criada como resultado da crise de confiança do Sputnik, a NASA herdou a Comissão Consultiva Nacional para a Aeronáutica (NACA) além de outras organizações governamentais, e quase que imediatamente começou a trabalhar em opções para vôo espacial humano.
O primeiro programa de alto nível da NASA foi o Projeto Mercúrio, um esforço para descobrir se os seres humanos poderiam sobreviver no espaço. Em seguida, veio o Projeto Gemini, que firmou o sucesso do Projeto Mercúrio e usou uma nave espacial construída para dois astronautas.
Os esforços da NASA para vôo espacial humano chegaram então até a Lua com o Projeto Apollo, e em 1969 a missão Apollo 11 pela primeira vez colocou seres humanos na superfície lunar. Depois dos Projetos de Teste das estações espaciais Slylab e Apollo-Soyuz durante a década de 70, os esforços da NASA novamente continuaram em 1981 através do programa de Ônibus Espacial (Shuttle) que até hoje ajudam a construir a Estação Espacial Internacional.
Baseada nas raízes de sua NACA, a NASA continua desenvolvendo muitos tipos de pesquisas aeronáuticas sobre aerodinâmica, gradientes de vento e outros tópicos importantes usando túneis de vento, testes de vôos e simulações via computador. O programa X-15 bem sucedido da NASA utilizou uma aeronave impulsionada por foguetes que voou acima da atmosfera e planou de volta à Terra sem propulsão, fornecendo aos desenhistas muitos dados úteis.
O programa F-8 de Sistema de Controle de Vôo Digital (Fly-By-Wire) serviu de base para o vôo eletrônico em muitas outras aeronaves, inclusive o Ônibus Espacial (Shuttle) e aviões de alto desempenho que, de outra forma, não poderiam ter sido controlados. A NASA tem feito importantes pesquisas também sobre temas como "lifting bodies" (aeronaves sem asas) e "asas supercríticas" para amortecer o efeito das ondas de choque sobre aeronaves transônicas.
Além disso, a NASA lançou algumas sondas cientificas significativas, tais como Pioneer e Voyager, que exploraram a Lua, os planetas e outras áreas do nosso sistema solar. A NASA tem enviado diversas naves espaciais, dentre elas Viking e Mars Pathfinder, para explorar Marte. O Telescópio Espacial Hubble e outras naves espaciais da ciência espacial têm capacitado os cientistas para fazerem muitas descobertas astronômicas significativas sobre o nosso universo.
A NASA tem realizado também trabalhos pioneiros em satélites de aplicações espaciais, e tem ajudado a desenvolver novas gerações de satélites de comunicações tais como Echo, Telstar e Syncom. Os esforços científicos da NASA em relação à Terra têm literalmente mudado o modo como nós vemos o nosso planeta-lar; os satélites Landsat e Earth Observing System contribuíram com muitos achados científicos importantes. A tecnologia da NASA tem resultado em inúmeros avanços nos campos comerciais, técnicos e científicos.
Enquanto as grandes realizações técnicas e cientificas da NASA mostram que os seres humanos podem realizar feitos antigamente inconcebíveis, nós temos consciência de que a Terra é apenas uma minúscula "bola de gude azul" no cosmos.
No vídeo abaixo podemos ver o ônibus espacial Atlantis, durante sua preparação e lançamento em Cabo Canaveral, com imagens lindas da Terra feitas do espaço e finalmente o pouso da nave.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Lula quer mais estudos para Plano Nacional de Banda Larga

Ministérios envolvidos na formulação da proposta de massificação da internet em alta velocidade terão mais um mês para debater
Brasília, 11 de fevereiro – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu prazo de mais um mês para os técnicos do governo concluírem o Plano Nacional de Banda Larga, cujo esboço foi apresentado na quarta-feira, 10 de fevereiro. Lula decidiu dar mais tempo para que os ministérios e outros órgãos do governo federal envolvidos possam discutir melhor a proposta.
O presidente marcou para o início de março a nova reunião que vai dar o formato final ao projeto. “O trabalho foi muito bem feito, mas como ele é complexo, obviamente vai precisar de um tempo para que os ministérios e a Anatel possam discuti-lo”, disse Lula.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que participou da reunião, afirmou que, na próximas semanas, ocorrerão outros encontros setoriais do governo. “Vamos nos reunir novamente para que possamos ter tempo, cada um dos ministros e cada um dos setores, de avaliar e estudar com os técnicos a participação de cada um. Só depois dessa reunião é que poderá haver um decisão”, afirmou.
Hélio Costa disse que não há divergências sobre os termos do Plano Nacional de Banda Larga e explicou que a demora na divulgação da proposta é natural, tendo em vista o envolvimento de diversos órgãos do governo. “São muitas informações, que precisam ser vistas por vários ministérios”, comentou.
Ele citou a necessidade de um estudo dos ministérios da Fazenda e do Planejamento para avaliar o impacto da desoneração tributária em equipamentos de informática, como modems, e até os aspectos legais para o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação ( Fust).
Fonte: www.mc.gov.br

Cursos Profissionalizantes - novas informações

Complementando notícia já vinculada no Blog do Telecentro Comunitário de Arroio dos Ratos, o Ministério das Comunicações vai capacitar usuários do Programa de Inclusão Digital em todas as cidades do Brasil.

Brasília - O Programa Telecentros Comunitários, que já levou espaços públicos de acesso gratuito à internet em banda larga a 98% dos municípios brasileiros, entra agora em nova fase. Os espaços abertos ao público para acesso à web passarão, ainda este ano, a oferecer cursos online gratuitos, como forma de capacitar profissionalmente o cidadão.

A licitação para contratar a empresa responsável por formatar os cursos deveria acontecer na segunda-feira, 8 de fevereiro, mas foi suspensa em atendimento a uma solicitação do Tribunal de Contas da União (TCU). O Diário Oficial da União de terça-feira, 9 de fevereiro, trouxe publicado o anúncio da suspensão da licitação ocorrida devido a uma medida cautelar impetrada no TCU. O Ministério das Comunicações aguarda a análise do TCU sobre a medida cautelar para agendar uma nova data para o pregão.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Linguagem Computacional LOGO

Em informática, Logo é uma linguagem de programação interpretada, voltada principalmente para crianças, jovens e até adultos. É utilizada com grande sucesso como ferramenta de apoio ao ensino regular e por aprendizes em programação de computadores. Ela implementa, em certos aspectos, a filosofia construtivista, segundo a interpretação de Seymour Papert, co-criador da linguagem junto com Wally Feurzeig.
Papert, matemático que trabalhou com Jean Piaget (donde a idéia da filosofia construtivista), é co-fundador do Media Lab no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
O ambiente Logo tradicional envolve uma tartaruga gráfica, um robô pronto para responder aos comandos do usuário. Uma vez que a linguagem é interpretada e interativa, o resultado é mostrado imediatamente após digitar-se o comando – incentivando o aprendizado. Nela, o aluno aprende com seus erros. Aprende vivenciando e tendo que repassar este conhecimento para o LOGO. Se algo está errado em seu raciocínio, isto é claramente percebido e demonstrado na tela, fazendo com que o aluno pense sobre o que poderia estar errado e tente, a partir dos erros vistos, encontrar soluções corretas para os problemas. A maioria dos comandos, pelo menos nas versões mais antigas, refere-se a desenhar e pintar. Mas em versões mais atuais, como o AF LOGO, podem ser muito mais abrangente, trabalhando com textos, fórmulas e até IA, servindo como excelente ferramenta para o ensino regular.
Existem também comandos para se controlar a porta paralela do computador, fazendo com que seus pinos de I/O's (Input/Output - Entrada/Saída) adquiram níveis lógicos 0 ou 1, o que permite à escola ou instituição facilmente desenvolver projetos de robótica utilizando o LOGO, que pode passar a controlar robôs e mecanismos de desenho, gerando uma interação entre o conhecimento adquirido e demonstrado e o "mundo físico", entre outras coisas.
É possível escrever programas mais complexos não-interativamente, executando blocos de instruções de uma vez.
A linguagem Logo é adaptada nos diversos países em que é utilizada. Assim, no Brasil, algumas versões da linguagem foram "traduzidas" em suas palavras-chave e comandos; já outras versões, como o AF LOGO, foram totalmente reescritas, possuindo um vasto dicionário, incluindo palavras e expressões novas, particulares de nosso idioma. O AF LOGO é considerado a mais completa linguagem LOGO, desenvolvida por um analista de sistemas autônomo da cidade de Nova Friburgo no estado do Rio de Janeiro, criada exclusivamente para a língua portuguesa, podendo ainda "entender" outros dialetos LOGO, como o Micromundos (Microworlds), MSWLogo, SuperLogo, etc. O AF Logo possui ainda módulos para aplicações em IA (Inteligência Artificial), manipulação de textos e fórmulas e cenários para aplicação da ferramenta em todas as matérias da grade curricular do ensino fundamental, médio e até universitário. Nos programas que foram simplesmente traduzidos por exemplo, "to" foi traduzido para "aprenda", "forward" foi traduzido para "parafrente", etc. Mas mesmo em português, o vocabulário limitado e inflexível se torna um empecilho para os alunos, pois ao contrário do inglês, no português temos muito mais variações de escrita e expressões para dizer a mesma coisa. No AF LOGO, o comando para mandar a Tartaruga andar para frente, pode ser escrito e é entendido com diversas grafias, ex: PARA FRENTE, PARA_FRENTE, PARAFRENTE, FRENTE, ANDE, ANDAR, ANDA, etc...
A linguagem LOGO foi amplamente utilizada em algumas escolas públicas de Arroio dos Ratos, com suporte pedagógico do Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC) , da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Fonte: Telecentro Comunitário.


Etiqueta e Regras

Viver em sociedade implica manter e fortalecer relacionamentos, conviver com regras básicas para que todo o processo de comunicação se dê da maneira mais adequada possível. A educação que a criança começa a receber, ainda no âmbito familiar, é repleta da regras de comportamento que vão desde o respeito aos mais velhos, às rotineiras saudações de bom dia ou manifestações de êxito no trabalho ou escola.
Infelizmente, as últimas gerações não têm absorvido eficazmente muitas dessas recomendações e, devido a isso, muitos sofrem restrições ao tentar fazer parte de algum grupo ou em determinados ambientes sociais e mesmo, o que é mais lamentável, ser escolhido para fazer parte do mundo do trabalho.
Pensando nisso elaboramos algumas regras de comportamento para os nossos usuários, são elas:
A pessoa só poderá usar os computadores após realizar o seu cadastro;
Manter o local limpo;
Proibido o consumo de alimentos e bebidas no laboratório;
Proibido fumar e mascar chicletes;
Proibido entrar sem camisa no local;
Manter tom de voz baixo;
Tempo máximo de uso de 30 minutos;
Proibido alterar configurações dos computadores;
Proibido acessar sites pornográficos e jogos online;
Apenas um usuário por computador;
O uso do laboratório do Telecentro será prioritariamente para fins educativos.

Telecentro Comunitário.


Trem-bala entre Rio e São Paulo

A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), calcula que a construção do Trem de Alta Velocidade (TAV) –o trem-bala – entre Rio de Janeiro e São Paulo terá um custo total de R$ 34,626 bilhões, de acordo com o estudo feito pela empresa de consultoria inglesa Halcrow.
O tempo de viagem entre os dois estados será de 93 minutos, incluindo embarque, desembarque e check-in. Segundo ainda a ANTT, o preço da passagem Rio-São Paulo (capital) no horário de pico sairá por R$ 200,00 na classe econômica e R$ 325,00 na executiva. Fora do pico, os preços devem cair para R$ 150,00 e R$ 250,00, respectivamente. Até o final de 2009 o governo recebeu propostas das empresas concorrentes, mas a escolha do consórcio vencedor deverá ser feita em julho do corrente ano.
Assim, as obras do TAV deverão começar a partir de julho de 2010. Mas o governo garante que tudo estará pronto para a Copa do Mundo de 2014.

Fonte: Revista Brasileira de Administração- Novembro/Dezembro de 2009.