Usando uma técnica que permitiu a clonagem de tecido de um rato (que estava congelado a 16 anos), cientistas agora tentam clonar um mamute.
Segundo eles, é possível que eles tenham sucesso nos próximos cinco anos. O médico responsável, Akira Iritani, disse que espera ter nos braços um bebê mamute em 2016.
Várias tentativas de clonar os mamutes existiram, mas até agora todas falharam por causa da degradação natural do tecido de mamute disponível. Por estar parcialmente decomposto, apesar de congelado, é difícil achar algum pedaço de mamute que esteja disponível para clonagem.
A técnica do dr. Iritani conseguiu clonar um rato a partir de tecido congelado por 16 anos. No entanto, isso não é nada comparado aos milhares de anos em que o tecido do mamute foi congelado.
Ele planeja colocar células do mamute em um óvulo de um elefante fêmea atual. Depois ele implantará o óvulo no corpo da fêmea e irá esperar que corra tudo bem na gravidez.
O problema é que os mamutes estão extintos por razões ambientais – e se o médico não encontrar uma maneira de fazer o pequeno mamute se adaptar, mesmo que a clonagem funcione, o filhote pode não sobreviver. Além disso vai haver um grande debate ético, não só sobre a clonagem em si mas sobre a forma de criação do pequeno clone – por exemplo, ele deverá ser exposto ou mantido em laboratório?
Para concluir seu projeto, o Dr. Iratani precisa correr: apesar de 2016 ser uma data distante, a gestação dos elefantes atuais dura um ano e meio, e estima-se que os mamutes também precisem desse tempo. E a clonagem de animais comuns, como gado, funciona só 30% das vezes, então Iratani também terá que repetir seu experimento algumas vezes se pretende mesmo produzir um pequeno mamute.
Fonte:http://hypescience.com
