sexta-feira, 2 de julho de 2010

Alimentação ruim independe de renda familiar




Tanto as famílias de baixa quanto de alta renda alimentam-se mal, segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) que baseou a proposta do Ministério da Saúde de criar uma campanha pelo consumo de alimentos saudáveis. A pesquisa relatou que a alimentação das duas classes inclui, muitas vezes, alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, como os refrigerantes, doces e uma série de guloseimas, que têm um valor econômico mais baixo.

"De diferentes formas, os dois extratos econômicos têm se alimentado mal”, apontou a assessora técnica da Coordenação Geral de Política de Alimentação e Nutrição do ministério, Mariana Pinheiro. A assessora revelou que o brasileiro ainda está longe de ter um consumo ideal de alimentos. Em relação a frutas, verduras e legumes, a população tem consumido em média 130g por dia. “O ideal é que ela tenha como consumo-meta 400g desses alimentos durante o dia. Então, existe uma grande distância entre a recomendação e o que é efetivamente consumido”, avaliou . Mariana Pinheiro informou que o Brasil tem enfrentado um fenômeno denominado transição nutricional, em que coexiste ao mesmo tempo a questão da desnutrição com o problema do sobrepeso e obesidade. Isso acontece tanto nos países desenvolvidos como aqueles em desenvolvimento.

Segundo a especialista, não é só o pão comido em demasia que pode provocar obesidade nas pessoas. Outros alimentos, ricos em açúcares, sal e gordura, associados a uma prática reduzida de atividades físicas e diminuição do gasto de energia ao longo do dia, podem levar a um execesso de peso que, ao longo dos anos, pode resultar em um quadro de obesidade, que hoje é considerado uma doença.

Fonte: www.folhadaregiao.com.br

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