Pesquisadora norte-americana apresenta modelos e tendências para organizações
Saber administrar e orientar os comportamentos, assim como as relações humanas, exige métodos, políticas e práticas pré-definidas. Países como os Estados Unidos elaboram tendências de gestão para que seus funcionários se sintam motivados a trabalhar em um mercado pós-crise.
Para a pesquisadora da Universidade de Maryland (EUA) Maria Belen Castañeda, doutora em Relações Industriais pela Universidade de Wiscosin-Madison, o mais importante para a organização é encontrar o equilíbrio entre o indivíduo e a instituição.
Atividades funcionais como avaliação de desempenho, recrutamento e treinamento, além dos exercícios de apoio, trazem ao funcionário um feedback informativo, visando a sua evolução. “A motivação é um conceito muito amplo”, explica a pesquisadora. “Cada pessoa tem a sua própria motivação e estes aspectos precisam ser notados pelo empresário”, argumenta.
Aumento de salários são meros coadjuvantes quando o assunto é reconhecimento. A especialista conta que empresas norte-americanas desenvolvem planejamentos para os empregados. Ela acrescenta, ainda, que os cursos de Administração precisam inserir o planejamento de carreiras em seu programa de estudos. “Mais do que ter o aspecto técnico é necessário ter também a flexibilidade”, comenta a pesquisadora.
Maria Belen apresentou seus estudos sobre gestão de pessoas em palestra realizada pelo CRA/RS em dezembro do ano passado. Além de modelos construtivos no âmbito da gestão, mostrou algumas carreiras promissoras, entre elas o especialista em mercados asiáticos, o Administrador hospitalar, o especialista em assuntos de imigração, o analista de banco de dados e o Administrador para planejamentos de emergências.
Fonte:Revista Master, nº 110- CRA/RS